domingo, 1 de agosto de 2010

.Borboletando


Borboletas vivem a maior parte de seu tempo dentro do casulo.
Decerto elas desconhecem, então, sua própria realidade, e provavelmente acreditam ser aquele invólucro sua forma definitiva.
Na obscuridade dessa construção, elas desconhecem a libertação que as aguarda, quando finalmente completam seu ciclo e podem se lançar na natureza, voando em todas as direções.
Nessa primeira fase, elas estão alheias ao universo que as cerca, porque estão muito centradas em si mesmas, na construção minuciosa e cuidada de seu abrigo, não percebendo ainda o papel que deverão desempenhar: o de participar da natureza em outra forma.
Assim também ocorre conosco. Durante toda a vida estamos dentro do nosso casulo, do nosso corpo, tentando conseguir muito prazer e muito conforto como forma definitiva.
Talvez sejamos como as futuras borboletas que acreditam em seus casulos, como se fossem eles a própria realidade...
 

Baseado no texto da escritora Elizabeth Kübler-Ross


* Meu desejo de ser borboleta saltou de dentro de mim, rompendo barreiras e estabelecendo um novo devir.

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“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----