domingo, 29 de maio de 2016

Estava aqui pensando...o quanto perdemos, o quanto agregamos em um ínfimo segundo existencial. O final de semana foi bombadão. As mídias sociais ocupadas em condenar e descondenar políticos, homens, mulheres, meninas. A vida passando lá fora e toda humanidade se perdendo entre a tela, a escrita desenfreada e um ponto qualquer de um qualquer.

Vejo diariamente a formação de um pensamento crítico cada vez mais parecido com nada. Pensamos sobre o que está ruim, nos debatemos, nos contorcemos. Mas, no fim continuamos estaguinados esperando que um outro tome as redeas e mude, transforme esse cenário caótico. Me pergunto sem medo o que tenho feito para mudar o meu entorno. Não me esforço em responder que bem pouco.

Afinal, o que me movimenta se concentra em um terreno cada vez mais importante: a minha individualidade. Me levanto e luto quando a luta corresponde aos meus interesses. Há algo de  errado nisso? ÓBvio que não, vivemos nesse lance ai: democracia, né! A maioria decide. Enquanto o outro tanto é deixado de lado. Tá bem, não conseguimos agradar a todos, só acho que minimamente poderíamos  chegar a um ponto de interseção. É, aquele meio entre dois círculos que se cruzam em alguma realidade bem diferente a minha.

Tem sido cada vez mais nítido perceber que pouco importa o que não é meu, o que não me  representa ou fundamenta. Já não nos respeitamos como seres humanos. Agora exigimos direitos para humanos direitos como se isso fosse uma opção ou se de fato soubessemos quem são esses tais humanos direitos. Direito é para todos, respeito também.

Então, volto ao começo onde me perco entre o agir, o pensar,o ouvir e o executar...

domingo, 15 de maio de 2016

SER o que é...


As vezes acreditmos fielmente que a libertação de nossas dores vem de um outro fora da gente. Como se não fossemos portadores de nossas próprias perguntas e respostas. Muitas vezes passamos a agir como se a respota alheia ou o achismo de outra pessoa tivesse mais valor que a nossa verdade. Aí,  ficamos perdidos no mundo atrás de alguém ou algo que nos complete. Algo que faça sentido e nos norteie diante de tanto sentir as avessas.

Nessas ilusões de cada dia nos afastamos mais e mais daquilo que realmente importa: o significado, o sentir, o estar, o ser, o agir. O significado das coisas fica a cargo daquilo que tenho ou não tenho. Ter é tão mais importante do que SENTIR. Enquanto ESTAR é apenas um mero detalhe que pode lhe rotular por uma vida inteira limitando o seu AGIR. Porque existem situações que só podem ser para um determinado grupo, o outro que se lasque. Vivemos  em um mundo de extremos, onde o meio não existe. Ou vc é ou não é. Não  há a opção de não sermos isto ou aquilo. Está determinado e exaurido você tem que ser tudo, menos o que  é.

Então, me diz aqui pra que tudo isso!? Se existir é uma cópia de outro alguém "melhor" que eu . Para que tantos esforços em viver? Tenho uma resposta. Me reservo ao direito de ser EU, não mais nem menos que isso. O restante do povo, que prefere que eu viva dentro de uma caixa me debatendo por um sentido que não faz sentido, que se lasque. Quem decide se o meu copo está cheio ou meio cheio sou eu. E se quiser optar por jogar toda água fora. Que se foda!!! o copo é meu , faço dele o que quiser. Sem modelos, sem vergonha, sem caricaturas. Encherei meu copo com tequila. Farei emcubadoras de feijão...

Por um mundo com mais gente e menos modelos a seguir. Que a  cor não me exclua,  a origem não limite, o tamanho não aprisione, a diferença não afaste...O fluxo do meu  devir.

Nanda Acioly

sexta-feira, 13 de maio de 2016

O  que te prende ao chão...
 Seus medos ou suas ilusões?






domingo, 1 de maio de 2016

Saudade de domingo

Nunca pensei que sentiria saudades...do tamanho que tenho sentido. Sempre achei que me recordaria de ti sem lágrimas nos olhos. Porque de tudo que ficou a saudade sempre foi boa. Nenhum pesar, nenhuma mágoa...nada. Apenas esse sentir que as vezes se torna presente. Ela disse que  não seria como você. Mas ela é. Tão  tão parecida que as vezes te vejo nela. Aquele seu jeito de sempre saber do futuro como a certeza dos sonhos premonitórios também continuam por aqui. Mesmo que não tenhamos mais o seu cheiro, o seu ouvido tão reconfortante. A gente tem se virado, tem sobrevivido a essa falta. Que na verdade, nem é tão falta assim. Sempre soubemos que um dia tu irias embora e nos deixaria sem nenhum pesar.Nas noites mais tensas sempre lembro das dores, dos medos e do jeito como sem nos tocar eramos acalmados. Mesmo  sendo antes a fala uma metralhadora de verdades absurdas e reais. Quer saber, a casa mudou. Mas as pessoas ainda vem até aqui atrás de conforto, de amor. Encontram na gente que somos a sua cara e coragem, como aquela que teve enquanto estava aqui. Coragem de enfrentar o mundo, se arranhar e ainda assim ser tão especial para todos nós. Saudade, saudades...suportada, lembrada e reconhecida em cada passo, cada escolha, em cada vez que olho no espelho e te vejo ali no fundo dos meus olhos ou pendurada em um sorriso.



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“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----