domingo, 1 de maio de 2016

Saudade de domingo

Nunca pensei que sentiria saudades...do tamanho que tenho sentido. Sempre achei que me recordaria de ti sem lágrimas nos olhos. Porque de tudo que ficou a saudade sempre foi boa. Nenhum pesar, nenhuma mágoa...nada. Apenas esse sentir que as vezes se torna presente. Ela disse que  não seria como você. Mas ela é. Tão  tão parecida que as vezes te vejo nela. Aquele seu jeito de sempre saber do futuro como a certeza dos sonhos premonitórios também continuam por aqui. Mesmo que não tenhamos mais o seu cheiro, o seu ouvido tão reconfortante. A gente tem se virado, tem sobrevivido a essa falta. Que na verdade, nem é tão falta assim. Sempre soubemos que um dia tu irias embora e nos deixaria sem nenhum pesar.Nas noites mais tensas sempre lembro das dores, dos medos e do jeito como sem nos tocar eramos acalmados. Mesmo  sendo antes a fala uma metralhadora de verdades absurdas e reais. Quer saber, a casa mudou. Mas as pessoas ainda vem até aqui atrás de conforto, de amor. Encontram na gente que somos a sua cara e coragem, como aquela que teve enquanto estava aqui. Coragem de enfrentar o mundo, se arranhar e ainda assim ser tão especial para todos nós. Saudade, saudades...suportada, lembrada e reconhecida em cada passo, cada escolha, em cada vez que olho no espelho e te vejo ali no fundo dos meus olhos ou pendurada em um sorriso.



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“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----