quarta-feira, 15 de junho de 2011

.Saudadinha

Quando fecho meus olhos ainda posso ver a cama armada na varanda e aquele seu jeito todo especial de contar estrelas. Sinto saudade dos dias em que os nossos mundos se encontravam  entre aqueles  passos marcados no meio do salão improvisado, sempre que puxavámos a mesinha de centro para o lado. Ah, ainda sinto o cheiro da loção depois da barba feita. Pensei que o meu nundo nunca mais fosse ter sentido e tive  medo  de esquecer com o tempo de todas  essas fagulhas de ti, que hoje são tão partes de mim. Posso senti-las com a mesma força de outrora. Pensei que a saudade seria meu algoz, mas na verdade é ela que mantém viva os pedacinhos da alma onde criptografei nossos momentos. Saiba, ainda junto moedas em potinhos de remédio.Já não as uso para alugar VHS, na verdade, nem existem mais, Agora elas servem para pagar as sessões de cinema. É, só agora me dei conta do tempo, das horas que correm em direção ao futuro...Lembra daqueles dias quentes de verão em que tomavámos sorvete de coco e comiamos pastel quentinho... algumas vezes, a rotina diária é tão dura que passo semanas sem tê-lo no pensamento. Entretanto, não te preocupes, aí onde estiver, continuo olhando as estrelas. Afinal, são elas que sempre me levam até você.

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Breves linhas

“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----