terça-feira, 7 de junho de 2011

Encontro...

Lá estava ela olhando fixamente para o nada. Há tempos sentia um aperto no peito...chegou a pensar que poderia ser algum problema cardíaco ou coisa do tipo. Contudo, naquela tarde e bem mais claro que  em qualquer outro dia se deu conta do que sentia...apertou os lábios antes que  as lágrimas começassem a se jogar de dentro dos olhos. Chorou...um tanto tão grande e intenso que sua roupa ficou totalmente molhada. As pessoas que passavam  a olhavam tentando entender o que uma moça tão jovem, bonita estaria passando para se entristecer tanto. Aos poucos foi se recompondo do turbilhão de sentimentos a pulsar no peito. Sentia que um espaço havia sido aberto...toda dor, todo sofrimento daquele instante se convertia na mais pura saudade, na mais doce alegria. Pois, depois de tanto tempo perdida se encontrará num canto secreto do próprio coração.





Um comentário:

  1. Saudade, às vezes tão doce, outrora tão amarga, ainda bem que saudade não é exclusividade de ninguém, não gostaria de sentir essa PORR* sozinha!

    Moça jovem bonita, chore até que toda dor se converta em saudade, mas daquelas saudades doces que adoçam o dia.

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“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----