sábado, 5 de fevereiro de 2011

Escuta...

Hoje acordei com uma vontade voraz de lhe dizer o quanto foi importante te ver de tão perto. Não tenho intenção de separar a mentira da verdade... de certo modo, tudo isso fazia parte desse nosso acordo afetivo. O amor que lhe ofertei a mais foi por minha conta. Sabia desde sempre que não poderia prendê~lo junto a mim. Ainda assim, tentei  lhe colocar numa redoma de vidro queria te mudar, te salvar. Não se aborreça com isso, deve ser o meu excesso de leitura. Quando era pequena adorava o cuidado que o pequeno príncipe tinha com a sua rosa. Só havia esquecido  do sofrimento causado a rosa, quando ele pensou que assim a protegeria do mundo, de tudo. Nunca pensei que um dia amaria alguém  como te ameii,=====provavelmente, amarei outras vezes e terei a mesma sensação=====Agora, fica apenas essa saudade de tudo que passou, do que ainda virá...Estou aprendendo a duras penas viver sem seus olhos caramelos, estou indo bem. Pelos menos, passei a acreditar nisso, para dar mais força, para ser possível seguir em frente. Desculpe~me por ter ido embora sem pronto aviso, mas precisava buscar outros amores, porque o seu já não me bastava.  Enquanto procuras não se curvar ao amor, vivendo esses repentes superficiais... fico aqui, cruzando meus medos, esperando que alguém me encontre...sem pressa. Corri d+ nessa vida, errei feio, me senti usada tantas vezes, perdi o juizo, perdi a guerra,  gastei meu tempo...nada disso  conta como derrota. entendi que na vida tudo que passa virá conceito, conselhos da própria vida. Ah, não me entenda mal, faz muito tempo e eu só precisava lhe dizer que o meu amor não foi engano...apenas teve seu tempo.







Um comentário:

  1. "Calei o peito
    Travei a língua
    Neguei a sede
    Renunciei
    Queria colo
    Perdi a hora
    No baque surdo
    Me apequenei
    Insensatez é desejar o que os nossos olhos mentem
    O medo, sim, prevalece
    E as almas nunca mais se encantam
    Molhei a febre
    Curvei os ombros
    Passei vontade
    Adoeci
    Roí as unhas
    Mordi os lábios
    Pedi a trégua
    E recuei
    Coragem foi reconhecer que até os beijos nos separam
    Em vão, busquei o grande amor
    Aquele que jamais deu certo
    Silenciei a dor
    O verbo da paixão é mudo
    Abala o nosso orgulho e pisoteia o coração
    Quem vai me atirar pedras?
    Ou nunca teve um pé atrás?
    Se fui só ameaça
    Então é o que lhe convém
    Foi para o seu próprio bem"
    Burocracia Romantica (Terminal Guadalupe)

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Breves linhas

“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----