quinta-feira, 15 de abril de 2010

Apenas lágrimas pretas








Quando a vida seguiu em desordem
A tristeza pousou-me à face.
Dos cantos marejados jorraram lágrimas pretas
Calei-me prendendo as palavras entre os lábios
Afinal, os verbos da paixão são mudos
Confusos...

O corpo jogado entre a cama e o armário
denunciam a falta
Não ouço mais o meu instinto
Agora, tão fugaz
è tarde para deixar a contramão
de tudo que há em mim, do pouco que há em nós.


Alguém abriu a porta,
pura ilusão de movimento
Saudade é só lamento, que não desata mais
nunca mais...

Tentei traçar a direção de novos rumos
Tanto esforço em vão
o mesmo vão deixado pelo vazio da solidão

Dobrei os joelhos e franzi a testa
abram-se as cortinas do esquecimento
Lembrar é escolha
Por isso, nunca deixo pra depois




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Breves linhas

“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----