quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ah...

A saudade ofereceu-me um abraço. Daqueles que nos fazem contar os espaços do tempo que já se foi. Não satisfeita sussurrou-me algumas breguices como só ela sabe. Fechei meu olhos, na tentativa de não ver, talvez assim, meu coração não sentisse a fúria contida em cada pedaço, cada espaço preenchido por ela. Aquele desejo crescendo, crescendo...as imagens se tornando mais reais, meus pés tocando cada fragmento daquela estrada. Senti seu cheiro, matei minha fome como se isso fosse tão fácil, tão possível... pude sentir as paredes dos sonhos vindo a baixo, como num inesperado terremoto transformando os alicerces e todo entorno em pó. A saudade me sorriu, um riso cheio de dentes e naquele momento tive vontade de quebrá-los um a um, sem dó nem piedade, feito Chuck Norris...

"É pra ficar, aí eu encarei de frente
Aí eu encarei de frente, menina
Se eu ficar na saudade, é "deixa estar"
Saudade engole a gente, saudade engole a gente, menina"

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Breves linhas

“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----