terça-feira, 21 de setembro de 2010

Agnosia

Andei ausente, não por opção. Minha vida de um dia para o outro deu um nó, daqueles que não desatam falando o nome de algum curioso três vezes. Creio,  nem com toda sabedoria do mundo seria capaz de  resolver esse novo modo da vida se apresentar. Não estou aqui para reclamar dos rumos, da minha vida. Pelo contrário, tenho aprendido bastante sobre muitas coisas, principalmente, sobre mim. Nessa última semana  me ocorreu o tamanho do meu coração e quanto amor pode caber em tão pouco espaço, as vezes, no dia-a-dia não notamos o quanto das outras pessoas nos constituem e como de um jeito ou de outro somos um misto de tudo que se apresenta  frente as nossas retinas. E olha que esse conhecimento não me foi construido ao ao longo da vida, foi exatamente de um dia para o outro.

Sou o tipo de pessoa que sempre fica paralisada em situações adversas. Paro, penso, repenso... Não tive essa chance... tudo aconteceu muito rápido não tive tempo para esperar alguém me despertar e dizer que era apenas um sonho ruim,,, precisei agir com  todas as forças que tinha, nesse meio tempo descobri: sou muito maior do que imagino e  minhas forças não terminam na luz branca, vão muito além.

Dificuldades, problemas... acontecem a todo tempo, mas nem sempre estamos atentos ao que vem junto...Agora tenho certeza que algumas "provações" são necessárias para o crescimento, não para os lados, me  refiro ao crescer para dentro. Se não me torno alicerce de mim, ninguém o fará. Poderia chorar e lamentar todas as perdas. Não o farei, porque apesar de ter perdido tenho alguns ganhos e no final de tudo não sou senhor do tempo pra saber quando irá chover ou se fará sol, sou apenas uma andorinha tentando sobreviver as tempestades de verão.

A vida é assim mesmo,  carregamos as dores até cicatrizarem e se tornarem apenas lembranças em momentos de muito xeres. Muitas vezes, nos atemos as possibilidades frustradas, è bem verdade que o que não aconteceu, não existiu. Então, seguir adiante mesmo com os pés cheios de lama é necessário, porque no meio do caminho só existem duas possibilidades: voltar ou seguir... Já estive lá,  neste caso só me resta ir... e juro, juradinho com o dedo mindinho vou sem medo, sem pressa, sem pensar onde devo chegar...

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“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----