segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ouvindo uma canção do Oswaldo Montenegro ficou uma pergunta, quem souber ganha um picolé.
 
Será que é o trem que passou
Ou passou quem fica na estação?

 

Ando sem saber a resposta de muitas coisas, até as miudinhas estão sem uma definição curriqueira ou uma justificativa fajuta que dê algum sentido ao turbilhão de emoções contrárias passando o tempo todo e todo o tempo dentro de mim. sinto falta de algumas pessoas, sinto saudade de outras.e definitivamente não sei se eu parti ou se foram elas que se foram. Talvez, vc esteja pensando que isso é normal, faz parte da vida esses encontros e desencontros e no fim nos acostumamos com a falta. Não sei se feliz ou infelizmente, mas este pensamento não sacia, não para, não entona uma nova canção...A vida é uma via, mas quem disse que não posso  pegar o retorno e voltar? As coisas mudam, eu sei. O que não me impede de mudar tb, de fazer com que tudo isso se torne melhor, transformar as pequeninas lembranças em resquícios de vida. Eu sinto saudade e mesmo que a estrada seja nova, quero estar com os coadjuvantes antigos…Quero estar com  quem conhece de perto as minhas fantasias. Por isso, minhas novas asas não me levam a frente, me fazem voltar e olhar com mais ternura as pessoas que deixei no caminho, olhar e entender que não preciso que passem.


Um comentário:

  1. Nanda, obrigado pelas tuas palavras. Podes ter certeza, eu também sempre volto. João Luis

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Breves linhas

“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----