Ah, pequeno por que me subverte assim tão docemente aos teus despropósitos. Há tempos as borboletas, os arrepios e aquelas coisas todas que dizem por aí já não faziam minha cabeça dessa maneira tão simplista e irreal. Não diria para minhas amigas que és igualzinho aos meus sonhos mais pueris. Nada disso, não sou dessas meninas que criam seus pares imaginários e passam a vida a procura-los e seguem na vida sem perceber que só existem mesmo em pensamento...garanto, todos esses sentimentos informes não estão apressados em definir nada. Esses são tempos de vida e nada que me prenda ou me faça preconizar os atos é viável.Porque nesse momento quero a imcomprensão das palavras e o silêncio das estrelas através de beijos demorados e carinhos inesperados...As vezes até gostaria de ser a mulherzinha carinhosa e atenciosa que todo homem procura em substituição da própria mãe, mas meus instintos maternais não são tão fortes assim. Então, desculpa aí, se meu jeito nem sempre é fofinho. Saiba de antemão é na tua meninice e na tua desorganização espiritual onde encontro aquilo que sempre procurei, a paz da completude de ser um sem esquecer da existência do outro, de poder ser mulher sem apagar a menina dos olhos. Assim como o "Cérebro" quero conquistar o mundo, o teu mundo...sem ser obrigada a abandonar meu urso.Vem cá, pequeno...mesmo no verão há dias tortuosos de inverno. Entenda, se hoje te chamo é porque mesmo com as mãos vazias tu me trazes sempre flores do campo.
Gosto quando você escreve, sinto falta quando você fica em um deserto de inspiração, gosto quando você fica exposta, nua deixando os sentimentos correndo pelos dedos... Ê coisa boa!!
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