As vezes acreditmos fielmente que a libertação de nossas dores vem de um outro fora da gente. Como se não fossemos portadores de nossas próprias perguntas e respostas. Muitas vezes passamos a agir como se a respota alheia ou o achismo de outra pessoa tivesse mais valor que a nossa verdade. Aí, ficamos perdidos no mundo atrás de alguém ou algo que nos complete. Algo que faça sentido e nos norteie diante de tanto sentir as avessas.
Nessas ilusões de cada dia nos afastamos mais e mais daquilo que realmente importa: o significado, o sentir, o estar, o ser, o agir. O significado das coisas fica a cargo daquilo que tenho ou não tenho. Ter é tão mais importante do que SENTIR. Enquanto ESTAR é apenas um mero detalhe que pode lhe rotular por uma vida inteira limitando o seu AGIR. Porque existem situações que só podem ser para um determinado grupo, o outro que se lasque. Vivemos em um mundo de extremos, onde o meio não existe. Ou vc é ou não é. Não há a opção de não sermos isto ou aquilo. Está determinado e exaurido você tem que ser tudo, menos o que é.
Então, me diz aqui pra que tudo isso!? Se existir é uma cópia de outro alguém "melhor" que eu . Para que tantos esforços em viver? Tenho uma resposta. Me reservo ao direito de ser EU, não mais nem menos que isso. O restante do povo, que prefere que eu viva dentro de uma caixa me debatendo por um sentido que não faz sentido, que se lasque. Quem decide se o meu copo está cheio ou meio cheio sou eu. E se quiser optar por jogar toda água fora. Que se foda!!! o copo é meu , faço dele o que quiser. Sem modelos, sem vergonha, sem caricaturas. Encherei meu copo com tequila. Farei emcubadoras de feijão...
Por um mundo com mais gente e menos modelos a seguir. Que a cor não me exclua, a origem não limite, o tamanho não aprisione, a diferença não afaste...O fluxo do meu devir.
Nanda Acioly
Nenhum comentário:
Postar um comentário