sexta-feira, 2 de março de 2012

Até onde chegamos




Cansei de acreditar nessas pequenas misérias, meus cacos estão pelo chão. Os riscos são meus, sempre foram...é engraçado ver essa sua urgência em tentar explicar o inexplicável, de querer que tudo volte ao momento exato de origem. Meu caro, não carrego a máquina do tempo dentro do peito e um botãozinho ao lado escrito ejetar. Tudo que aconteceu fica aqui corroendo o tempo inteiro, feito cupim em madeira nova, baquete perfeito. Seria impossível esquecer qualquer parte desse nosso romance kamikaze, Desculpe-me , é pedir d+ ao meu coração agir com a naturalidade de um monge tibetano. Não tenho esse altruísmo sentimental e mesmo se tivesse, não estou disposta a recapitular essa história. Já deu.  É nessa parte da história de Sherek e fiona que nossas estradas se descruzam. Tenho certeza que será doloroso nos primeiros dias, nas primeiras semanas... porque as vezes o hábito do convívio deixa saudades isuportáveis e mecanismos da rotina aparentemente insolúveis...isso passa, aos poucos vamos perdendo a intimidade diária e isso ajuda muito a amenizar as lembranças ou a denomina-las de uma outra forma. O importante disso tudo é que vc fez e sempre fará parte da minha história,  só não pretendo continuar com esse desgaste emocional até não reconhecer mais  o porquê de termos nos envolvido. Quero manter seus defeitos sem sobrepujar tuas qualidades. Hoje  faço uma escolha, te digo basta e lhe ofereço a rendenção...vá , mas deixa em paz meu coração.


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“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----