Naquela tarde de um ano qualquer a menina dos olhos castanhos, da pele escura e do sorriso mais lindo do mundo calçou seu tênis e saiu para rua. Pensou que andando sempre em frente conseguiria encontrar um rumo, uma porta entre aberta. Leigo engando. Quando se parte sem rumo há uma grande possibilidade de se andar em círculos e por hora passar sempre pelo mesmo lugar. Foi o que aconteceu. Quando percebeu estava novamente diante daquela porta tão conhecida, cerca de cheiros e gostos familiares. Sentou-se a porta tomando coragem para entrar, sabnia que lá dentro nada havia mudado. Olhando a sola de seu sapato se deu conta do tempo que esteve ausente, alheia aos acontecimentos diários daquela família. Achou por alguns minutos que talvez não pertencesse mais aquele lugar. Retirou o tênis, as meias,,,e ao tocar o chão com os pés desnudos teve a certeza.como nunca tivera antes de que agoro, só agora havia encontrado o que tanto procurava pelo mundo...Agora estava ali diante daquilo que os olhos e o coração reconheciam desde sempre como casa.
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