Acordei com aquela bendita palavra no canto dos lábios tentando de todas as maneiras fazer parte do mundo. Desejando ser : a verdade, a mentira, o extremo,o meio, o inicio, o fim. Grudada pela calda, debatia-se no fundo da garganta. Queria sair, queria ser para mim, para você. Expandia-se como o ar quente dos balões. transbordando de cor aquela manhã de domingo. Os olhos que eram tristes, ficaram vivos. A pele opaca, ficou laranja, rosa, lilás, amarela...que bendita palavra era essa? Era desejo imbuído no desconhecido desconcertante, era a vontade alheia aos grilhões que ainda me prendiam ao chão...me debatia, me contorcia enquanto aquela palavra no canto da boca crescia...
Desejo: imperativo de ir a luta. Podemos tanto, mas pouco fazemos. Pra que parar? Medo? Coloque eles de lado e vai ser feliz. Escancare as janelas da alma e deixe os sonhos voarem; faça os desejos verdades e coloque nos seus dias, aquela filha-da-puta de emoção que a tempos estamos escondendo.
ResponderExcluirIntensidade descreve tudo, totalmente demais.
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