terça-feira, 2 de março de 2010

Arroto emocional


Boiando nessa banheira cósmica
Nós somos como sapos distraídos
Com a água começando a ferver
Ninguém reage, todos nós boiamos com a cara pra baixo 

Vontade louca de lhe dizer  umas verdades, minhas verdades. Vomitá-las letra por letra, após tê-las mastigado serenamente. Pra que não hajam dúvidas sobre o que penso. sobre o que sou, com ou sem sua presença. Espero que compreenda cada gesto, o cheiro, o gosto… desse arroto emocional composto pelas angústias dos restos e migalhas do que fomos um dia. Que essas verdades te invandam e ao passarem rente ao ventre te lembre em cólicas das feridas abertas em mim. Sinta o cheiro que passa, passou. Era amor, amor dos bons, amor daqueles…Entretanto, pra ti só lascivia. Cuspo, assim na sua cara lavada todos os escrementos linguísticos dos quais tenho vontade, e não me vire as costas. Não se incomode, irei te arrancar a dentadas de dentro de mim.. Porque no fim, a Rita quem disse:

‘Tudo vira bosta”
Composta e recomposta. 

P.S:  Daí-me um coração novo para que um novo arroto seja composto.




2 comentários:

  1. Forte, direto e seco. Fala tanto de causar reações no dito cujo, mas abrindo o repertório doqu e acontece aí. Muita exposição é necessária às vezes. É necessário às vezes berrar para que ouçamos o que dissemos como se fosse proferido pelo eco. Necessário pintar as paredes do nosso quarto para vermos um reflexo.

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  2. Gostei, bem no estilo falo o que é preciso. Ótimo vídeo afinal é incubus.
    Voltarei com mais freqüência.
    Abraços se cuida.

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Breves linhas

“Seja você quem for, agora, segurando a minha mão, sem uma coisa há de ser tudo inútil_ é um leal aviso que lhe dou, antes que continue a me tentar_ não sou aquele que você imagina, mas muito diferente. “ ---Walt Whitman----